Tesouro

O Dom do Tesouro

 A necessidade cristã de partilhar nossos dons do tesouro pode ser ilustrada maravilhosamente na já conhecida parábola dos talentos. Mateus (Mt 25,14-30), nos fala do Senhor que preparando-se para uma viagem a uma terra estrangeira, reparte seus talentos, ou dinheiro, aos seus empregados. 

       O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles e lucrou outros cinco.  

       O segundo empregado recebeu dois talentos e com seu trabalho lucrou outros dois.

        Mas o terceiro empregado, que recebeu um talento, saiu e enterrou-o.

Quando o mestre volta, depois de longo tempo, se alegra com os primeiros dois empregados, e os faz participar de sua alegria, mas retira o talento do terceiro porque o empregado não foi um bom administrador do seu talento, pois não tinha feito nada para que o mesmo rendesse dividendos.

A lição que podemos aprender da parábola dos talentos é a seguinte: Temos que saber usar bem dos bens materiais que Deus nos dá. Não saber usar bem as coisas materiais é um pecado, e não fazer nada com os bens materiais é simplesmente errado.

Quando nós conseguimos o máximo das coisas materiais que possuimos, as Sagradas Escrituras nos mostram dois caminhos pelos quais podemos demonstrar nossa gratidão a Deus pelos dons que Ele nos dá. 

Primeiro, porque Deus é quem nos dá, alguma porcentagem do que recebemos devemos retorná-la a Ele como gesto de gratidão. (O povo do Antigo Testamento devia devolver a Deus a oferta de 10 por cento. Essa prática aparece por bem 39 vezes no Antigo Testamento e 11 vezes no Novo Testamento, de modo que sabemos ser a vontade de Deus que essa prática seja continuada.)

Segundo, deveriamos partilhar parte de nosso dinheiro e bens materiais com os necessitados em nossa familia, na comunidade e no mundo.  (Cor. 9:1-15)

 

"E' dando que se recebe."

São Francisco de Assis